Por Antônio C.M. Mesquita
terça-feira, 27 de agosto de 2024
Jogos olímpicos de Paris: polêmicas e debates para a sociedade
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
A profissão jornalística e os impactos das ferramentas digitais
Como a adoção de IA nas diretrizes do Grupo Globo é reflexo dos novos rumos do jornalismo
Por Heloisa De Tofoli e Victoria Ribeiro
1) Transparência e supervisão humana
2) Apuração, produção e distribuição de jornalismo com auxílio de IA
3) Direitos autorais e governança
Na primeira subseção, o princípio editorial diz que a inteligência artificial adotada tem como objetivo produzir informação de qualidade: “isenta, correta e prestada com rapidez."
O documento destaca a “facilitação” da imparcialidade com a utilização desse novo recurso, tendo em vista que essa ferramenta garante não adotar uma posição, porém como podemos afirmar que o conteúdo produzido por IA será isento de opinião se o que treina essas máquinas é o conjunto de dados produzidos pelos humanos em interação social? Houvesse “neutralidade”, não haveria uma série de denúncias sobre sexismo, racismo e eurocentrismo algorítmico. AIA usa tudo o que é publicado na internet como banco de dados, o qual está repleto de subjetividade e enviesamento.
Ademais, para refletirmos sobre a veracidade dos conteúdos indicados pela IA como fonte de informação, decidimos perguntar ao Chat Generative Pre-trained Transformer (ChatGPT), chatbot desenvolvido pela OpenAI que interage por meio de chat e tem a capacidade de responder diversas questões em uma conversa mais “humanizada”, quando foi realizada a sua última atualização do banco de dados e obtivemos como resposta o ano de 2022 sem previsão para o carregamento de novos dados. Portanto, concluímos que tal fator poderá comprometer a credibilidade dos conteúdos produzidos pelos jornalistas, visto que as informações se encontram desatualizadas, logo a circulação de fake news cresceu.
Nesse contexto, o uso dessa ferramenta no campo jornalístico contribuiu para o aumento da responsabilidade sobre o jornalista, visto que o profissional será responsabilizado pela verificação dos fatos e penalizado caso o conteúdo produzido pela inteligência artificial apresente irregularidades.
“A responsabilidade final pelo conteúdo veiculado,
entretanto, será sempre dos profissionais envolvidos, e
os jornalistas vão adotar estratégias para que eventuais
erros e enviesamentos produzidos pela inteligência-e,
de resto, por qualquer tecnologia usada- não resultem em erros
ou enviesamentos na cobertura jornalística.”
“A utilização de ferramentas de Inteligência Artificial
pelo Grupo Globo deve sempre observar e respeitar
rigorosamente os direitos autorais e a propriedade
intelectual, tanto em relação ao conteúdo de terceiros
quanto aos materiais próprios.”
Todavia, como garantir que os direitos autorais serão preservados, uma vez que a IA utiliza toda e qualquer informação contida na rede?
Essa é uma questão que pode se relacionar com a repetição de dados e a tendência do algoritmo, visto que os próprios jornalistas utilizam materiais de diferentes jornais como fonte para tratar de um único tema e o mesmo ocorrerá com as ferramentas digitais. Porém, para garantir o crédito ao site ou profissional, será necessário também que o jornalista faça uma verificação.
Desse modo, podemos concluir que a utilização da inteligência artificial pode trazer benefícios e malefícios dentro da profissão, porém é evidente que a ferramenta marca os novos rumos do jornalismo e que o seu uso deve ser debatido de forma cautelosa, assim como a regulamentação do profissional jornalista.
segunda-feira, 12 de agosto de 2024
A intersecção: mídia, futebol e política
Por Letícia Paolinelli
Eleições francesas mostram que explosão da sociedade do espetáculo tem potencial para provocar profundas mudanças nas instituições
Mídia: a acústica do estádio
Para o jogo virar, alguns precisam jogar melhor fora de campo
Pautas titulares e pautas de banco
terça-feira, 23 de julho de 2024
Inteligência artificial no jornalismo: ela te assusta ou te conforta?
Por Lais Abreu,
“O objetivo é encorajar testes e uso dessa tecnologia – que amplia de forma disruptiva a capacidade de processamento e geração de informações – como um meio para aprimorar a qualidade do jornalismo, mantendo o compromisso com a isenção, a correção e a agilidade.
As orientações estabelecem que o uso de inteligência artificial nas redações do Grupo Globo deve ter:
supervisão humana;
ser transparente com o público;
e respeitar os direitos autorais – próprios e de terceiros.”
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
Movimento Passe Livre em Divinópolis: a abordagem da imprensa local
terça-feira, 7 de novembro de 2023
(In) Visibilidade da violência de gênero e plataformas de trabalho na mídia: o homicídio da motorista de aplicativo Sheilla
Maria Eduarda Bianchi Umebara
Por meio das perguntas inseridas nas narrativas, o jornalismo faz ver e esconde a violência de gênero, plataformas de trabalho e a circulação de fake news
O apagamento das dores sociais: quando o espetáculo ofusca as necessidades reais
Por Maria Eduarda Salgado
quarta-feira, 4 de outubro de 2023
Narciso acha feio o que não é espelho
A miséria do jornalismo brasileiro em dois atos
segunda-feira, 2 de outubro de 2023
A vida privada como produto
sexta-feira, 22 de setembro de 2023
Entre ceticismo e consciência
O caso de Giovanna Blasi e a discussão sobre saúde mental nas redes sociais
Por Lais Abreu e Maria Eduarda Salgado
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
O que revela a cobertura do caso Larissa Manoela
Aumento da audiência de casos que envolvem personalidades do mundo do espetáculo pode indicar um ciclo vicioso cujo resultado é a democracia ferida de morte
Por Vitor Faria Silveira